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Sedentarismo pode aumentar o risco para problemas urológicos

É incontestável, na Urologia, o fato de que a atividade física atua, indiretamente, na prevenção da neoplasia à medida que promove a redução de peso. A obesidade, que normalmente é decorrente do sedentarismo, promove um desarranjo hormonal perigoso e um estímulo à progressão do câncer. Dentre essas alterações hormonais, a insulina, testosterona, estrógenos e adiponectina sofrem oscilações e elevam os níveis de morbidade e mortalidade pelo câncer.

 

Os exercícios constantes promovem controle do peso corpóreo; desestimulam vícios como tabagismo e etilismo: melhoram o comportamento psicoemocional por meio de liberação das endorfinas; diminuem processos de inflamação celular; e estimulam os processos de reparação celular e a função imunológica.

 

No entanto, a atividade física não atua apenas na prevenção do câncer de próstata, mas de diversos outros tipos. A recomendação é, pelo menos uma hora de exercícios diários durante três dias da semana. Além disso, é fundamental garantir uma dieta balanceada e associada às atividades. De acordo com estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, exercícios físico podem proteger o homem do aparecimento do câncer de próstata.

 

O estudo observou 2.705 homen com câncer de próstata, separados em dois grupos: um se exercitava três horas ou mais por semana enquanto o outro realizava exercícios da mesma intensidade, porém durante menos de uma hora por semana. Os participantes do primeiro grupo apresentaram risco de mortalidade pela doença 61% menor do que o segundo grupo.