Quando é feito o diagnóstico de câncer de próstata e verifica-se que o tumor está na fase inicial, com volume pequeno e pouco risco ao paciente, este pode ser orientado a realizar um acompanhamento da doença, sem a necessidade imediata de tratamentos mais agressivos.
É a chamada “vigilância ativa”, que consiste no monitoramento do câncer de baixa agressividade, através de exames e consultas periódicas, normalmente a cada seis meses.
A vantagem da vigilância ativa é evitar tratamentos mais invasivos, como a cirurgia para a retirada da glândula ou mesmo a radioterapia, mantendo o bem-estar do paciente, sem efeitos colaterais.
Em vez disso, o paciente mantém uma rotina periódica de acompanhamento, realizando com frequência exames de PSA, toque retal, ressonância multiparamétrica e biópsia da próstata. A idade do homem não é fator determinante na decisão pela vigilância ativa.
Deve-se avaliar caso a caso para, em conjunto, médico e paciente decidirem qual tratamento é o mais adequado.