Andropausa

Quais são os sintomas da Andropausa?

O aumento da expectativa de vida e a procura de uma longevidade com qualidade têm desencadeado um interesse cada vez maior em identificar e tratar as deficiências hormonais que afetam o homem adulto.
Ao contrário do que ocorre na menopausa feminina, na qual há um acentuado declínio hormonal com falência funcional dos ovários, no homem a função testicular é afetada de maneira progressiva e o declínio na produção de testosterona é lento e gradual. Por esta razão, as manifestações da andropausa no homem adulto são mais sutis, não sendo identificadas com facilidade.

A andropausa também é conhecida como climatério masculino ou hipogonadismo de início tardio ou Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM). É importante lembrar que o decréscimo da produção de testosterona não é um fenômeno isolado, ocorrendo simultaneamente outras importantes alterações fisiológicas.

Quais são os sintomas da Andropausa?
As manifestações clínicas da andropausa são bem conhecidas e caracterizadas por alterações da sexualidade, com diminuição do desejo sexual e da qualidade das ereções e alterações do comportamento, como cansaço fácil, sonolência, mudança do humor, menor atividade intelectual, dificuldade de concentração e problemas de memória. O déficit de testosterona no cérebro leva também a constantes episódios de depressão. Há um aumento progressivo da gordura abdominal e perda da musculatura. Pode ocorrer uma diminuição da resistência óssea resultando em osteoporose.

Como é confirmado o diagnóstico da Andropausa?
O diagnóstico da andropausa é confirmado pela constatação de níveis sanguíneos de testosterona inferiores à normalidade e presença de sintomas característicos do problema.

Como é tratada a andropausa?
A terapia de reposição hormonal com testosterona é a forma mais utilizada no tratamento dos homens com andropausa e tem como objetivo atenuar os sintomas relacionados a esta deficiência. O tratamento deve seguir certos parâmetros requerendo sempre acompanhamento médico.
As formas mais utilizadas de reposição de testosterona são o gel de testosterona para aplicação na pele e as injeções intramusculares que podem ser ministradas em intervalos que variam de 10 a 20 dias ou uma injeção de efeito prolongado aplicada a cada 3 meses.

A reposição hormonal pode trazer riscos à saúde?
É importante realçar que a reposição de testosterona no homem adulto, embora traga benefícios, apresenta alguns riscos que obrigam o médico e o paciente a um acompanhamento contínuo. Portanto, o urologista deve ser sempre consultado antes de se iniciar qualquer tratamento de reposição hormonal com testosterona.