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País tem média de 515 amputações de pênis por ano; câncer é principal causa

Infelizmente, o número de amputações de pênis no Brasil cresceu 1.604% em 14 anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. 


Nesse período, foram realizados 7.213 procedimentos, uma média de 515 por ano. 


A amputacão é uma das consequências mais graves do câncer de pênis, que registrou 1.791 casos no Brasil em 2021, de acordo com o DataSUS. 


Em algumas regiões do nosso país, o câncer de pênis chega a representar 17% de todas as neoplasias malignas. Em 2021, a maioria das capitais nordestinas apresentou os maiores índices da doença.


A incidência aumenta com a idade, atingindo o pico entre 50 e 70 anos. 


Esse tipo de tumor, na maioria dos casos, está relacionado à má higiene
do pênis. 


Por isso, a recomendação é realizar uma boa limpeza, afastando o prepúcio (pele que recobre a cabeça do pênis) ao lavá-la. 


Também podem ser fatores de risco: 

  • Excesso de prepúcio; 
  • Fimose (quando a pele que recobre o pênis não deixa a glande ser exposta);
  • Contaminação pelo HPV; 
  • Tabagismo.


Por isso, o homem deve ficar atento: qualquer alteração, como ferida que não cicatriza, nódulos, secreções saindo do prepúcio, área vermelha endurecida, sangramentos vindo da glande e coceiras, procure um urologista. 


Esse especialista poderá ajudar a identificar lesões “pré-malignas”, evitando a evolução para o câncer.